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Alquimia e Criaturas Construídas

A Alquimia

A alquímica é uma ciência profunda que passa pela metalurgia, medicina e astrologia. Um alquimista entende as naturezas dos minerais e das ervas fazendo uso das energias místicas que ascendem em determinadas conjunções astrológicas.

As Leis da Alquimia

Todo o conhecimento dos alquimistas é alicerçado nas três leis alquímicas:

1ª Lei da Alquimia ou Lei da troca Equivalente – O ato de criar algo é necessário fazer a troca de outra coisa que tenha o mesmo valor daquilo que se pretende criar.

2ª Lei da Alquimia – Nada é eterno, seja a vida, ou a morte.

3ª Lei da Alquimia – Toda energia mística pode ser concentrada, destilada e trabalhada sob condição e fator ideal.

A Pedra Filosofal

Tendo isso em mente, o alquimista é capaz de aprimorar os metais e até mesmo criar novas ligas metálicas ou ainda saber fazer uso de elixires especiais, contudo não se distinguiria de um excelente ferreiro ou herborista.

Com o uso do conhecimento astrológico e das técnicas místicas é possível obter a energia necessária para alcançar o que seria considerado o “Trabalho Divino”. Que resumidamente é alcançar a potencialidade máxima desejada, seja na obtenção de um mineral ou liga metálica com as propriedades que deseja, seja nas capacidades curativas de uma erva.

Todo alquimista para alcançar todo seu potencial deve criar para si sua Pedra Filosofal. A pedra é um elemento físico que permite acessar e potencializar as energias místicas das energias que o alquimista se especializa.

Uma das coisas que se deve entender primeiramente é que a Pedra Filosofal é ligada a seu criador e somente por ele pode ser usada. A segunda coisa é que não é exatamente uma pedra, podendo ser desde um cristal (geralmente usado) até mesmo uma estatual de madeira.

A Pedra Filosofal nada mais que é um catalisador, um canal para durante a cerimônia, ser possível acessar a grande quantidade da energia mística e poder criar sem romper a primeira lei da alquimia.

Os livros da Alquimia


Secretum secretorum

É o livro básico em todas as ordens de alquimia e contem as fórmulas mais básicas dos experimentos alquímicos. Nele se pode encontrar a descrição dos elementos minerais e vegetais, com suas propriedades e como devem ser preparados.

Um amplo tratado de astrologia é apresentado e os momentos mais propícios para os experimentos.

Splendor Solis

É o livro mais protegido e obscuro dentro da ordem alquímica é através dele que o alquimista é capaz de fazer o longo experimento e ter a possibilidade de criar para si a “Pedra Filosofal”.

Nele é descrito os ingredientes e as nove etapas para a criação da pedra filosofal. A cada etapa é feito um experimento usando um frasco e nele os ingredientes são misturados na fase do corpo celeste especificado.

Cada um dos planetas deve estar alinhado corretamente para conseguir o máximo da energia mística para o experimento.
O processo pode chegar a durar dois anos na busca do alinhamento celeste mais propício.

Turba Philosophorum

É o livro que ensina os conhecimentos secretos dos quatro elementos da existência e o uso do quinto elemento (éter) para obter as energias destes quatro elementos e transferi-los para materiais distintos.

O aprisionamento do “éter” com uma das capacidades roubadas de um dos elementos pode ser usado para invocar ou controlar o elemento.

Exemplo: Uma espada que tem o “éter” aprisionado com a propriedade do ar poderia invocar ventos ou controlar o ar a sua volta.

Mutus Liber

Como é chamado o livro que cada alquimista tem em sua posse e que é escrito na forma de um elaborado código com o objetivo de manter em segredo o conhecimento da ordem e suas próprias descobertas.

As Artes Secretas

Como são chamados os produtos máximos que um mestre alquimista pode obter.

Alcahest
É uma substância perigosa, contudo muito importante para conseguir obter na arte da metalurgia minérios de incrível pureza. Sendo através dele a capacidade de criar ligas metálicas de incríveis propriedades físicas e místicas.

Vaidam
Um líquido de consistência semelhante ao mel, de uma coloração de amarelada e possuindo de leve a intenso brilho.

Para os desconhecedores da arte mística ao ver o Vaidam, acreditam erroneamente que se trata de ouro liquido. Suas propriedades místicas são a de curar qualquer doença que tenha ou possa a vir a ter e conceder um envelhecimento extremamente lento.

A obtenção errada desta substância tem a capacidade de envenenar lentamente o individuo, contudo os aspectos físicos do produto são idênticos ao Vaidam.

A única mudança distinguível é após a ingestão, já que consumindo o Vaidam, o sangue assume uma coloração amarela de intenso brilho.

Viridarium
É um frasco criado pelo mestre alquimista que tem a propriedade de capturar a “spiritus vitae” de qualquer criatura viva que expire dentro dele.
Considerados por muitos como uma das mais profanas criações já feitas pelos alquimistas e usadas para dar vida às profanas criaturas criadas pelos Defileris.

Profanus Viventem
É um ser criado com partes de indivíduos diferentes ou ainda podendo ser de criaturas diferentes. A criatura adquire assim capacidades inerentes a aquele pedaço costurado no corpo.

Para obter tal criatura é necessária a quantidade igual de “spiritus vitae”. De forma simples, se a criatura for formada de nove partes, nove spiritus vitae são necessários para permitir que as partes sejam unidas.

O corpo costurado é depositado na Matricis, onde estará submerso em um banho de ervas e misturas minerais. Para possibilitar o retorno a vida da criatura é importante transferir uma descarga elétrica poderosa o bastante para reanimar o corpo.

O Fogo de Promerion
O fogo místico criado por um alquimista ao ascender ao título de Hesfestiano. Em sua forja alquímica é capaz de criar materiais com menor quantidade de matéria-prima ou ainda com melhor durabilidade.
Somente uma forja que contenha o Fogo de Promerion é possível criar o fluído etéreo conhecido como Icor.

Icor
É um fluído etéreo obtido do preparo da mistura de sais de enxofre e ouro. Este tem a característica de dar propriedades a matéria inorgânica uma “vida artificial”. É extremamente volátil e difícil de ser armazenado, grande parte dos Hefestianos ao criarem o Icor já fazem uso deste em uma prótese que estava destinada a ser usada.

É mortal para qualquer criatura viva.

Usado em membros criados pelos mecanicistas para dar a capacidade deste possuir sensibilidade e até mesmo acompanhar o crescimento do corpo a que se encontra preso.


Elemento raro


Cinábrio
É um mineral raro e encontrado somente próximo de regiões vulcânicas ativas. É um cristal de cor avermelhada (do intenso vivo ao tijolo) e de dureza metálico adamantino.

A pedra também é conhecida como “sangue perdido de dragão” e através da destilação mística ser possível retirar o Vaidam.


A Hierarquia

A hierarquia da ordem alquímica está dividida em:

Nigredo
É o aprendiz, aquele que iniciou os estudos dentro da ordem e tem as tarefas mais baixas dentro da ordem. Este tem como suas primeiras obrigações: manter o laboratório limpo e organizado, limpar instrumentos e equipamentos, assim como carregar e desenvolver as tarefas mais difíceis e cansativas (ficar mexendo as poções ou triturando os minerais).

Inicia também seu primeiro experimento supervisionado pelo mestre alquimista responsável pela sua educação.
Não possui laboratório e nem seu “Mutus Liber”.

Nesta etapa de seus estudos é o mais difícil já que só se torna um iniciado (Alberto). O aprendiz deve convencer o alquimista de sua determinação e capacidade. O que pode levar anos ou meses, dependendo do alquimista.

Alberto
O aprendiz torna-se um iniciado e cria seu primeiro “Mutus Liber” com seu próprio código. Durante está fase o jovem iniciado tem conhecimento astrológico, onde passa a conhecer as fases mais importantes dos corpos celestes e a energia mística que pode ser extraída nos rituais.

O iniciado deve demonstrar seu conhecimento na manipulação dos poderes místicos da astrologia e fazer sua primeira alquimia. O produto de seu trabalho é então avaliado dentro de sua ordem e se aprovado pode ascender a Citrinita.

O tempo varia de acordo com cada iniciado, alguns podendo levar meses outros décadas.

Citrinita
O iniciado torna-se o alquimista. E como alquimista deve iniciar seus estudos e a confecção daquela que será sua “Pedra Filosofal”.

É importante destacar que um alquimista naturalmente é um excelente conhecedor da arte da metalurgia ou do herbalismo. Seu conhecimento astrológico permite que seja possível potencializar as características do produto que deseja obter.

Já tem seu próprio laboratório alquímico e um assistente que costuma ser um futuro alquimista.

Contudo é através da “Pedra Filosofal” que é possível criar objetos verdadeiramente únicos e especiais.

O que tornaria poderoso e conhecido entre os seus e aqueles que buscam seus serviços.
Para então ascender a mestre alquimista ou Rubeto é necessário somente fazer uso de sua Pedra filosofal em um experimento bem sucedido.

Rubeto
É o mais alto grau alcançado por um alquimista, onde ele adquire a iluminação e torna-se um mestre alquimista.

Para se tornar um mestre alquimista é necessário dominar uma das Artes Secretas.

https://drive.google.com/file/d/...3WFXFMz/view?usp=sharing

https://drive.google.com/file/d/...Vy8EQY0/view?usp=sharing

Tipos de Alquimistas

Vitalista

Como são conhecidos os alquimistas que se aperfeiçoam nas técnicas medicinais. Possuem amplos conhecimentos de anatomia das espécies vegetais e animais, assim como o conhecimento de agentes que podem potencializar a ação benéfica ou maléfica em um ser vivo.

Um exemplo comum é o de criar medicamentos. Um Vitalista pode criar um medicamento que funcione da mesma forma que um herborista, mas com uma quantidade menor ou que seja aplicado menos vezes ou ainda o processo de recuperação seja mais rápido.

Um Vitalista é capaz de alcançar o máximo de seu poder quando passa a desenvolver o elixir da imortalidade, que é uma substância capaz de impedir que aquele que fizer uso não mais adoeça ou envelheça.

Hecantiro
É o título que recebe o alquimista iniciado nas artes misticas da manipulação da energia vital.

Quimerius
É o titulo que recebe o alquimista capaz de criar criatura que seja uma mistura de dois ou mais animais. A criação faz uso destes animais para a criação de uma quimera, onde habilidades ou características dos animais selecionados são mantidos e outras desprezadas. Este tipo de raitura é essencialmente estéril e de vida relativamente curta (O tempo de vida mais curta entre os animais usados na criação da quimera).


Mêmnoniano
É o título que recebem os alquimistas que alcançaram a capacidade de criar elixires que estendem a vida de forma anormal na forma de retardar o envelhecimento. Com o uso do elixir, anos seriam meses, sendo os mais potentes capazes de transformar anos em minutos.
Para conseguir tal feito é necessário ter criado a sua Pedra Filosofal.

Asclépiono
É o título adquirido por um alquimista que é capaz de potencializar os efeitos de ervas ou qualquer extrato de origem vegetal ou animal, podendo este ser usado tanto como remédio, como veneno.
Para conseguir tal feito é necessário ter criado a sua Pedra Filosofal.

Transmutalista


Como são conhecidos os alquimistas capazes de aperfeiçoar ou mesmo criar materiais para os mais diversos fins.

São verdadeiros mestres na arte da metalurgia, sendo capazes de aperfeiçoar técnicas de purificação ao máximo e o desenvolvimento de ligas especiais. Todo o processo é caro e demorado, contudo os efeitos compensam todo custo e trabalho.

Um transmutalista alcança seu ápice quando é capaz da transmutação de elementos, sendo a mais desejada a de chumbo em ouro.

Entre os Transmutalistas existe a especialização na criação de Icor para atender a produção de próteses criadas pelos mecanicistas.

Cedáliano
É o titulo que o transmulatista recebe ao iniciar o estudo nas artes misticas da metalurgia para o desenvolvimento de Icor.
Para conseguir alcançar este título, deve primeiramente aprender a técnica de criação do Fogo de Promerion, extremamente necessário para começar seus estudos das fundições místicas.
Para conseguir tal feito é necessário ter criado a sua Pedra Filosofal.

Hefestiano
É o titulo que o transmulatista alcança quando após dominar as artes da fundição mistica é capaz de criar Icor.
Nome dado ao transmutalista que inicia seus estudos na arte da metalurgia. Para ascender a Hefestiano é necessário aprender a criar o Fogo de Promerion.

Defileris

Entre os alquimistas existem aqueles que buscam a imortalidade não na forma de estender a vida, como os vitalistas, através de seus elixires. Estes buscam a imortalidade na reanimação de criaturas mortas ou mesmo criada com partes de seres mortos podendo ser da mesma espécie ou de espécies diferentes.

O laboratório

O local de trabalho de um alquimista é repleto de aparelhos, destiladores, fracionadores, diversas peças de vidraria, forno e outros aparelhos importantes para suas atividades. Assim como dezenas de frascos contendo materiais como minerais e ervas essenciais para seu trabalho.
O laboratório é sempre construído em local mais afastado ou próximo de curtumes ou matadouros, pois o cheiro dos experimentos é disfarçado.

Heresia
Os alquimistas são aceitos e respeitados, contudo existem aqueles que adentam em área considerada proibida pelas religiões, a criação da vida.
A fé religiosa condena a criação de criaturas construídas sendo estas feitas por aqueles que não integram a fé, ou seja, todos aqueles que não são construídos pelos sacerdotes.

Mecanicistas

São os mestres da mecânica e da relojoaria. Através de sofisticados mecanismos são capazes de criar a suprema obra de arte, os autômatos.

Autômato

Autômato é uma máquina altamente elaborada, composta de mecanismos que ilhe imprime determinados movimentos, podendo ter a aparência humana ou de outros seres vivos.

Os autômatos mais simples são utilizados no entretenimento. Diversos locais têm um ou trio de músicos autômatos de tocam instrumentos podendo ou não ser acompanhado por um cantor vivo ou até mesmo um cantor autômato.

Entre os nobres é comum haver animais, em especial aves autômatos, que regularmente fazem seus cantos em horários pré-determinados. Muitos chegam a simular perfeitamente o comportamento do animal ao qual se assemelham.

As partes de um autômato

O corpo
Um autômato pode ser construído de qualquer material que o seu criador desejar, apesar de mais frequentemente estes sejam feitos em madeira. O autômato tem sem seu interior engrenagem que permitem os movimentos suaves, delicados e precisos.

Com isso podemos ter autômatos nas mais diversas funções, porém não são usados em atividades pesadas devido a fragilidade de seus corpos, assim como em atividades que possam aquecer demasiadamente as engrenagens.

Expressões Faciais
Os autômatos domésticos fazem perfeitamente as atividades na casa, como lavar, passar, arrumar, limpar. Em diversos casos, aqueles que servem como tutores ou ainda como criados de companhia tem a face extremamente trabalhada o que permite a simulação de expressões faciais para torna-los mais amigáveis.

Os Cristais Ahlis
Criados pelos Ornes estes tem propriedades místicas que podem ser potencializadas após experimentos por um alquimista. O cristal tornasse uma “bateria mística” que pode ser usada em um autômato para desenvolver sua tarefa.

Inteligência


Dentre as criaturas construídas possíveis de serem feitas, os autômatos são as mais delicadas e capazes de serem feitas.

Um golem é uma criatura construída desengonçada e bruta, seja de que material for. Um autômato apesar de não possuir inteligência no sentido de aprendizado como uma criatura viva pode ser ensinada e até mesmo aprimorada em suas atividades através das tábuas esmeraldinas.

Tábuas esmeraldinas
É o nome dado a placa de madeira com uma sequência de furos e pintadas com um pigmento verde, o que conferiu o nome a elas. O produto aplicado somente tem a finalidade de aumentar a preservação das pequenas tabuas.

A sequência de furos determina a informação a ser passada ao autômato, tal como a sequência das notas a serem feitas no instrumento, o sopro, etc.

Através da sequencia correta é capaz de ensinar esgrima, cantar ou até mesmo alguma luta corpo-a-corpo.

Membros artificiais

Dentre os mecanicistas existem aqueles que desenvolveram a arte de construção de membros artificiais. Estas próteses têm as mesmas funcionalidades e capacidades de um membro original.

Um membro não é barato, custando uma pequena fortuna, mas possível de ser adquirido.

A capacidade de controle dos membros artificiais se dá pelo tratamento alquímico dado as tranças feitas de electrum. Estas assumem a função dos tendões dentro da estrutura construída. A magia permite dar ao dono do membro o controle e a sensação, semelhante ao de um membro real.

Para efetivar o funcionamento da parte artificial é necessário um gasto continuo de karma.

Parte do corpo% de Karma usado
Mão artificial 1
Membro artificial superior até o cotovelo2,5
Membro artificial superior até o ombro5
Pé artificial 1,5
Membro artificial inferior até o joelho 5,5
Membro artificial inferior até a bacia 16


Desenho das partes

Verbetes que fazem referência

Nível Tecnológico das Ilhas Independentes

Verbetes relacionados

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